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Novos hábitos de consumo, o NOVO NORMAL

19 de junho de 2020

Antes distante, e limitado à Wuhan, na China, o Coronavírus causou o distanciamento social em todas as partes do mundo. Além disso, a pandemia do Covid-19 causou impacto de diversas formas e em diversos âmbitos. Um deles, diz respeito aos novos hábitos de consumo. Sem poder sair de casa, foi necessário encontrar novas maneiras de compra e, o que antes era conveniência, passou a ser uma obrigação. Dessa forma, a digitalização do consumo fez com que as compras online e o pagamento pelos meios digitais fizessem parte do “novo normal”.

Essa é a realidade hoje. Mas, e no futuro, os novos hábitos de consumo irão se manter em um período pós-covid?

A resposta é: Sim!

Continue lendo este texto e veja quais são os novos hábitos de consumo impostos pelo Coronavírus e porque eles irão continuar!

Quais hábitos de consumo mudaram durante a Pandemia do Coronavírus?
Neste período marcado pela Covid-19, a prioridade é sobreviver. A afirmação é válida tanto para as pessoas, quanto para o comércio.

O meio encontrado para isso foram os canais digitais. Assim, sem o contato direto, ambos saíram ganhando. No entanto, se para os consumidores foi fácil se adaptar, para alguns comerciantes não foi bem assim.

Isso porque aqueles que já dispunham dessa ferramenta passaram a focar ainda mais esforços na transformação digital. Enquanto isso, outros tiveram que correr atrás e se adaptar aos novos tempos para que não sofressem com a lei da seleção natural.

Essa nova fase do consumo é o tema do estudo “Novos hábitos digitais em tempos de Covid-19”, realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda.

Confira alguns dos dados da pesquisa:

– A compra em sites e aplicativos se tornou maior para 52% dos entrevistados.
– 61% desses dizem ter aumentado as compras online devido ao isolamento social.
– Para 46% dos entrevistados, o crescimento das compras online aumentou em 50%.
– O crescimento de vendas online foi de 79% para produtos como alimentos e bebidas.
– A satisfação dos clientes com as compras online, segundo a pesquisa, está na faixa de 80%.
– Após a pandemia do Coronavírus, 70% dos entrevistados pretendem manter o consumo online maior do que faziam antes da Covid-19.

Para a realização da pesquisa foram entrevistados 1.000 consumidores brasileiros com média de idade de 30 anos sendo eles 47% casados, 54% mulheres, 76% com atividade remunerada e 54% residente na região sudeste.

Quais hábitos de consumo irão permanecer pós-Covid-19 e por quê?

Os hábitos de consumo são determinados por dois agentes: o consumidor e o mercado. E ambos estão engajados para manter esse comportamento digital.

Como demonstrado pela própria pesquisa do SBVC, 70% dos entrevistados pretendem manter o consumo online após a pandemia do Coronavírus. Assim, as empresas que já vendiam online saíram na frente, mas para que isso se torne um diferencial ainda maior é necessário que elas consigam se relacionar bem com os novos e antigos clientes.

Dessa forma, o hábito de efetuar compras online deve se manter no cenário pós-covid. Confira as razões de manter essa prática e outras que estarão em evidência:

A tecnologia, as novas Plataformas e os novos modelos de negócios

Além da pesquisa apresentada pela SBVC, outro estudo aponta a tecnologia como uma das principais mudanças referentes aos hábitos de consumo.

A transformação do ambiente físico em digital é um caminho sem volta. É o que afirma o documento “As principais tendências que afetarão o setor de varejo e a indústria de CPG nos próximos anos na América do Sul” elaborado em Abril pela KPMG, uma das maiores empresas de prestação de serviços.

Dessa maneira, surge a necessidade de não apenas migrar a plataforma, mas sim criar um novo modelo de negócios voltado ao e-commerce. Além da pandemia do Coronavírus, essa transformação foi também impulsionada pelo uso de dispositivos móveis, uma vez que 80% da população global tem um smartphone por meio do qual pode realizar compras em qualquer horário e local.

Além disso, devem se tornar cada vez mais presentes a inteligência artificial, a realidade aumentada, o omnichannel e estratégias que melhorem cada vez mais a experiência do usuário tanto online quanto off-line.

O consumidor sempre no centro

Se o smartphone está na mão do consumidor, é ele que tem o poder.

Dessa forma, a atitude passiva ficou de lado e o comprador assumiu o papel central da estratégia para a qual todas as empresas devem direcionar esforços.

Assim, o comércio deve sempre trabalhar para atender esse consumidor cada vez mais exigente, não apenas para atender às suas necessidades, mas também demonstrar valores que dialoguem com ele.

Dessa maneira, questões como conscientização, sustentabilidade e inclusão são fatores que se manterão após a pandemia do Coronavírus e farão com que os consumidores estejam cada vez mais fidelizados a essas empresas.

Além disso, aprendizado à distância, entretenimento online e novos modelos de trabalho, incluindo o home office, trarão maior empatia com o consumidor dessa nova era pós-Covid.

A confiança e o uso de dados pessoais

A fidelização do cliente está e estará também relacionada à confiança, reputação e credibilidade.

Esses fatores se tornaram ainda mais importantes, uma vez que, aumentando as compras online durante a pandemia do Coronavírus, aumentaram também o acesso das empresas aos dados do consumidor. Usá-los de maneira ética é uma das principais tendências relacionadas ao período pós-Covid.

Esse fator irá determinar os rumos dos hábitos de consumo também por outro motivo: a colaboração entre vendedores e consumidores.

Isso porque o Covid-19 trouxe uma nova conjuntura para o mercado, o fato de que o pensamento egoísta e a briga pela concorrência foram deixadas de lado para dar lugar a uma era de cooperação.

Ao colaborar com um cliente, a empresa se coloca ao lado dele e aumenta a sua confiabilidade. Assim, a companhia passa a ser vista como alguém com quem se pode contar tanto na pandemia quanto depois dela. E, lógico, o uso de dados pessoais está presente nessa questão.

Além disso, as plataformas colaborativas entre pessoas e empresas, e até mesmo entre empresas concorrentes, passaram a ser bem vistas pelos consumidores e continuarão sendo enxergadas dessa forma quando o número de casos do Coronavírus diminuir.

E a sua empresa, está pronta para quando o Covid passar?